Vida de freelancer: verdades que você precisa saber

vida de freelancer

Quando abracei a vida de freelancer e comecei a ter vontade de viver um tempo trabalhando assim, ficava a todo momento me puxando para uns pensamentos bastante racionais (e chatos também) sobre os prós e contras dessa carreira. Ok, principalmente sobre os contras…

pensamento

A ideia era não cair na ilusão do mundo maravilhoso sem chefe e com horário flexível, mas só me fez ficar mais ansiosa e insegura pela possibilidade de não participar mais do universo da “estabilidade profissional”. Quando me dei conta disso, resolvi me atirar de cabeça para descobrir se era como eu estava pensando. Com algumas exceções, não era – que bom! 

De qualquer forma, ter pensado nos contras de ser freelancer tem me ajudado a enfrentar muito bem a adaptação do emprego fixo para a atividade autônoma, por mais que essa não seja uma mudança definitiva para mim. E tem me permitido ser pega de surpresa pelo lado bom de tudo isso!

Neste post, quero contar um pouco sobre as minhas impressões a respeito da vida como freela. Se você tiver as suas, não deixe de comentar no final do texto. 😉

5 verdades que você precisa saber sobre a vida de freelancer

1. Não é um mar de rosas, mas pode ser maravilhoso

beleza americana

Definitivamente ser freelancer não é fácil, como não é qualquer outro emprego fixo e de carteira assinada. Você tem que se virar em uma série de atividades que não precisaria se estivesse trabalhando dentro de uma empresa, como divulgação do seu trabalho, gestão do seu fluxo caixa e atendimento aos seus clientes. Eu, por exemplo, sou jornalista e tive que aprender um pouco de design e de contabilidade – e ainda estou me esforçando com HTML!

Além disso, você precisa se manter motivado mesmo quando o dinheiro está curto ou quando algum job é criticado por um cliente. Nessas horas, a solução só depende de você, não existe outra pessoa para ajudá-lo a resolver a situação.

Mas, a vida de freelancer também tem partes maravilhosas. O horário é realmente flexível para a maioria das atividades, você tem bastante autonomia para fazer as coisas do jeito que acredita ser o certo e consegue manter uma vida muito mais livre de estresse – eu, pelo menos, diminuí bastante as olheiras e a gastrite!

2. Você é seu chefe, mas e se não for o chefe que precisa?

Muitos profissionais, quando se tornam freelancers, vão atrás da tão sonhada vida sem chefe. É preciso reconhecer, porém, que um chefe tem o seu valor! Trabalhando sozinho, você precisa ser seu próprio gestor, garantindo que atinja a melhor performance apenas com sua orientação e suporte.

Isso dá muito certo quando você é maduro e confiante o suficiente para entender o que precisa ser feito e quais são os pontos em que precisa melhorar. Caso contrário, é bom reservar um tempo para investir em auto-conhecimento e repensar se essa carreira serve para você neste momento.

Vejo também alguns freelancers dizerem que, para esta atividade, o chefe é o cliente. Será mesmo? Para mim ele continua sendo apenas o cliente, que faz o briefing, cobra prazos e pede por melhorias no que foi entregue. Com certeza ele não irá determinar sua jornada de trabalho, definir suas metas de ganhos e se preocupar com seu desenvolvimento profissional como um gestor faria.

3. Pode ser solitário, mas dá mais tempo para não ser

solidão

Sim, você pode passar o dia inteiro sozinho em seu home office, sem falar com uma única pessoa. Parece bastante solitário, não? Mas, na verdade, só depende de você para não ser. A flexibilidade do trabalho permite que tenha muito mais contato com as pessoas que realmente importam para você. Eu, por exemplo, consigo marcar conversas pelo Skype com uma amiga que mora fora do país e com a qual eu nunca conseguia conciliar horários.

Além disso, existem espaços alternativos para trabalhar, como coworkings ou cafés, em que sempre se acaba conhecendo outro freelancer para trocar uma ideia. Sem falar nos clientes e parceiros de projetos com os quais se comunica diariamente.

Não está convencido? Esse argumento acho ótimo: no seu dia a dia como freela, você só precisa se relacionar com quem realmente é necessário ou com quem tem vontade. Adeus, reuniões improdutivas e relações complicadas do ambiente de trabalho. Bem-vindos longos telefonemas e conversas por mensagens com a família e os amigos do peito! 🙂

4. Tende a ser improdutivo, mas existem muitas ferramentas para ajudar

A ideia de trabalhar menos horas por dia pode ir por água abaixo se você não mantiver o foco e a produtividade – o que é bem difícil tendo sua casa como escritório. Dá vontade de assistir séries no Netflix, dormir, procrastinar no Facebook e até mesmo lavar roupa.

Nada que não possa ser resolvido criando uma rotina, com horários e objetivos diários de entregas de jobs. Já demos aqui no Vivendo de Freela algumas dicas de ferramentas de produtividade para freelancers e de como montar um home office produtivo. Vão ajudar bastante! (Ou prefere lavar roupa?)

5. Demora um tempo até ganhar dinheiro, mas você tem influência direta em quanto recebe

dinheiro

Não pense que logo no início vai ganhar rios de dinheiro como freelancer. Demora um tempo até conseguir clientes, aprender a cobrar pelos freelas e entrar no ritmo da nova rotina. No meu caso, um mês antes de sair do emprego, me planejei para garantir o máximo de jobs para as primeiras semanas trabalhando apenas como freelancer e, mesmo assim, ainda sobrou tempo e faltou dinheiro nesse período.

Em compensação, como freela, você tem total influência no valor que ganha por mês. Depende apenas do seu esforço em conseguir novos clientes, cobrar o preço certo e produzir com a melhor performance possível. Quem nunca sonhou com uma política salarial assim?

Que venham as próximas surpresas!

Para quem achava que os contras eram muito maiores que os prós na vida de freelancer, essas primeiras impressões não deixam nada a duvidar sobre como essa pode ser uma carreira apaixonante – e por que não libertadora? Ansiosa pelo que vem pela frente, seja bom ou nem tanto assim…

Você tem alguma percepção sobre a vida de freelancer que gostaria de compartilhar? Deixe aqui nos comentários e vamos conversar!


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Luciane Costa

Luciane Costa

Formada em jornalismo e apaixonada por conteúdo digital. Virou freelancer porque precisava de uma grana extra e acabou descobrindo que adora trabalhar assim. Gaúcha e morando em São Paulo, é viciada em séries de detetives e adora cozinhar.
Luciane Costa

Luciane Costa

Formada em jornalismo e apaixonada por conteúdo digital. Virou freelancer porque precisava de uma grana extra e acabou descobrindo que adora trabalhar assim. Gaúcha e morando em São Paulo, é viciada em séries de detetives e adora cozinhar.

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2 respostas

  1. A vida é muito melhor sendo freelancer, além dos pontos que você destacou, não precisa pegar ônibus ou carro para trabalhar. E quando a rotina é flexível, pode acordar a hora que quiser.

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