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Como se tornar designer freelancer

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Spoiler: Vou começar abrindo o jogo, eu também não sei muito bem a resposta para a pergunta “como se tornar designer freelancer?”, mas posso contar a minha história até aqui para ajudar a vencer as primeiras etapas.

Para começar a ser designer freelancer: planejamento!

Desde o começo, decidi levar a minha vida de freelancer em paralelo à minha vida de “trabalho normal”, portanto estabeleci que me dedicaria de 4 a 5 horas diárias e alguns finais de semana para atender pequenos clientes, com uma demanda não muito grande de trabalho e que não tivessem prazos muito curtos para a entrega dos jobs.

Depois de tomar essa decisão, comecei a montar o meu portfólio (que ainda é no behance RISOS), selecionei os trabalhos mais importantes (aqui você pode ler mais sobre como montar um portfólio) , fiz um perfil no Linkedin e comecei a divulgar para todos os meus amigos e família os trabalhos que fazia.

Essa é uma dica importante: use o seu Facebook como ferramenta de divulgação profissional e publique seus novos projetos e os trabalhos dos quais se orgulha Eu nunca paguei para impulsionar uma publicação lá, mas, mesmo assim, isso sempre ajudou a lembrar as pessoas que conheço sobre o que faço – e, consequentemente, a lembrar de mim quando precisam de algum serviço.

Como sou do tipo de pessoa “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”, siga também esse conselho que eu mesma ainda não segui: compre um domínio, faça um portfólio, pense em uma identidade para a sua marca pessoal e a divulgue. Eu não fiz nada disso e mesmo assim atendo cerca de 3 clientes fixos por mês,  que geram uma renda extra bem bacana. Se você se empenhar, com certeza terá melhores resultados!

Investimento e preparação

Quando comecei a atender os primeiros clientes, tinha um computador bem mais ou menos, que comprei no início da faculdade. Ele quebrou muitos galhos, mas investir em um bom equipamento faz muita diferença, além de agilizar todo o processo de criação. Caso você ainda precise de um bom computador para seus freelas, vale a pena se planejar financeiramente para fazer essa compra logo no início.

Investir em alguns cursos também é importante para aperfeiçoar o seu trabalho e ter ainda mais habilidades para atender seus clientes. Eu, por exemplo, depois de alguns anos senti a necessidade de estudar HTML e CSS, o que tem me trazido bons resultados. Separe, então, um tempo para os estudos – com certeza irá valer a pena!

Rotina e disciplina

Estabeleça sua rotina, seja em casa, seja em um coworking, uma cafeteria ou até em uma praia no Caribe. É bem difícil ter uma rotina disciplinada como freelancer, principalmente se você trabalha em casa. Seu coração sempre ficará dividido entre sua cama e sua mesa de trabalho e, por mais difícil que seja, você vai precisar escolher trabalhar. Já falamos em outros artigos aqui do blog sobre como montar um home office e também como ser mais produtivo trabalhando em casa, vale a pena conferir.

Parcerias

Uma das coisas mais importantes na vida de freelancer é ter parceiros! Por exemplo, se você não souber nada sobre social media e um cliente precisar desse tipo de serviço, é importante conhecer alguém para indicar a ele. Desta forma,  você vai trabalhar sempre com alguém em quem confia e com quem possa contar, o que facilitará muito o seu trabalho, além de criar um networking onde esses parceiros possam te indicar para futuros clientes também.

Como conseguir os primeiros freelas?

Agora vem a parte mais importante, pela qual você deve estar esperando desde o início deste post. Depois de montar portfólio, comprar um equipamento legal, buscar parceria…como afinal conseguir os primeiros freelas?

Uma palavra define: CONTATOS!

Contato com amigos e família

A maioria dos freelas que consegui foi por meio de amigos e familiares. Conheça pessoas, converse com elas e diga qual é a sua especialidade. Não tenha vergonha de vender seu peixe, as pessoas que gostam do seu trabalho não terão problema algum em indicá-lo!

Redes sociais

Existem vários grupos para freelancers no Facebook em que são publicadas diariamente propostas de trabalho. Com essa facilidade, podemos conversar diretamente com o cliente, apresentando nosso portfólio. Esses são apenas dois grupos que faço parte, mas existem muitos outros: Freela e Tá a fim de um freela?.

O LinkedIn também é uma ótima plataforma para conseguir bons contatos e alguns freelas, deixe seu perfil sempre atualizado e compartilhe seus trabalhos mais recentes. Quanto mais o seu perfil estiver completo, melhor para as pessoas te encontrarem. O Vivendo de Freela também possui um grupo por lá, o Freelancers – Vivendo de Freela.

Plataformas

Existem vários sites que se propõem a conectar freelancers a potenciais clientes, como o 99freelas e Workana. Eu particularmente não gosto desse tipo de plataforma, que faz as pessoas competirem entre si pelo preço de seu trabalho, como se fosse um leilão. Mas conheço algumas pessoas que trabalham assim, então pode ser que funcione…


E você, tem mais alguma dica sobre a carreira de designer freelancer para quem está começando? Compartilhe com a gente aqui nos comentários!


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