Sites de freela: saiba onde encontrar jobs e clientes

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Os sites de freelas, aquelas plataformas onde profissionais e clientes se encontram para negociar projetos, são uma excelente ferramenta para começar a vida de freelancer. Principalmente se você quiser fazer um teste desse modelo de carreira, sem se comprometer com um cliente para um projeto fixo ou de maior duração.

É claro, existem muitos e muitos pontos de atenção: leilão pelo menor preço, falta de contato direto com o cliente final, dificuldade em divulgar o melhor de seu trabalho… Mesmo assim, não dá para negar que as plataformas ajudem pelo menos nos primeiros passos como freela, não é?

Para ajudar, neste post vou listar as principais plataformas e suas particularidades. Confesso que não usei muitos sites de freelas, mas colhi a opinião dos leitores que estão na nossa comunidade no Facebook e busquei outras referências para montar esta lista. Se você sentiu falta de algum site, não deixe de indicar nos comentários 🙂

Sites de freelas – todas as áreas

Estas são as plataformas que reúnem oportunidades para freelas nas mais diversas áreas. São também aquelas que possuem maior número de usuários e potenciais clientes.

99Freelas

No 99Freelas você cria um cadastro e já pode começar a enviar propostas para projetos de potenciais clientes de forma gratuita. O site tem como receita uma comissão de 10% sobre os trabalhos que você realiza, descontados do valor pago pelo cliente. Também é possível fazer um plano mensal de R$ 17,99, que permite maior exposição e candidatura antes dos outros usuários. Se pretende investir nessa plataforma, é algo que imagino valer a pena, pois os projetos recebem muitas propostas (chegar primeiro pode ser uma boa vantagem).

Workana

Workana é uma plataforma com atuação na América Latina e que funciona de forma semelhante ao 99Freelas. É possível atuar de forma gratuita, mas a chance de ter resultados é maior contratando um dos planos, cujos valores começam em R$ 16,90 e vão até R$ 99,90 – a principal diferença é o número de propostas que pode enviar por mês e a comissão do Workana (15% a 10%). Um ponto legal sobre esse site é que ele possui ferramentas de suporte, como a Calculadora Freela (pelo menos um sinal de que se preocupam com a canibalização de preços dentro da plataforma).

Fiverr Brasil

Confesso que o posicionamento do Fiverr de “contrate freelancers por 5 dólares” chega a me dar um arrepio, mas ouvi de alguns leitores que tiveram bons resultados por lá. A ideia da plataforma é oferecer diferentes serviços a partir deste valor, de atividades comuns até coisas bem bizarras, como o Techtudo contou nesta matéria.

A comissão do Fiverr é 20% por parte do vendedor e 10% ou 5% por parte do comprador, dependendo do valor do projeto. Os freelas também vão avançando em sua classificação de perfil conforme os trabalhos realizados, o que rende diferentes benefícios.

GetNinjas

GetNinjas é um site para encontrar e oferecer os mais diversos tipos de serviços – de conserto para a casa até consultoria de marketing. Você pode criar um perfil gratuito, mas para poder receber mais contatos e ficar no topo da lista de busca, o melhor é assinar um plano, que custa a partir de R$ 99,00/mês.

Freelancer.com

É um dos maiores sites para freelas no mundo, onde você pode encontrar clientes não só do Brasil, mas também de outros países – e pegar projetos que pagam em dólar ou euro não é nada mal. Para participar, você cria um cadastro e escolhe as principais categorias nas quais tem habilidade. Depois disso, é só se candidatar para os projetos e torcer para ser aprovado.

EuPreciso.de

Este é um novo site para encontrar freelas, iniciativa de um desenvolvedor que teve dificuldade ao procurar um profissional freelancer para contratar (a tradução de “a necessidade faz a oportunidade..”) . A proposta é semelhante aos outros portais que estão nessa lista: quem tem um projeto divulga o tipo de serviço que precisa e os freelancers podem se candidatar. A vantagem é que não há cobrança de nenhuma taxa para isso, todo o serviço é gratuito.

Sites de freelas – Conteúdo

Indicação de plataformas para meus coleguinhas redatores de conteúdo e revisores 🙂

Rock Content

A Rock Content foi a primeira plataforma que usei quando comecei a fazer freela de conteúdo. Apesar de pagar pouco (em média R$ 25,00 por texto de 500 palavras), ela tem algumas vantagens boas para quem ainda está no início da carreira ou então só quer mesmo uma renda extra.

Para fazer freela por lá, você precisa se candidatar dentro das categorias temáticas, escrevendo um blog post teste. Assim que for aprovado, consegue ter acesso às tarefas disponíveis, de diferentes clientes. Quando um briefing é postado, pega a tarefa aquele redator que “chegar primeiro”. Portanto, é bom ficar logado na plataforma e atualizando a página se quiser escolher os temas sobre os quais vai escrever.

Para sacar o valor das produções, é preciso chegar a R$ 200,00 em trabalhos aprovados pelos clientes. O lado bom é que o pagamento cai sempre certinho na conta!

Contentools

A Contentools é outra plataforma que utilizei para encontrar clientes, em projetos gerenciados dentro da plataforma de conteúdo deles. A maior vantagem é que você tem contato direto com os clientes, podendo negociar prazos e preços e participando realmente da estratégia da empresa. Existe uma tabela de preços a seguir, com valores mínimos e máximos para cada segmento temático.

O que ainda precisa melhorar é a segurança em relação ao pagamento, que é feito por cada cliente diretamente ao redator – e, infelizmente, não foram poucas as vezes em que eles atrasaram para mim.

Meu Redator

Esta é uma plataforma nova, que tem cadastrado muitos redatores recentemente. Para fazer parte do time, assim como na Rock Content, é preciso escrever um texto dentro da área desejada e passar uma tabela de valores. O que tenho ouvido de pessoas que conheço, entretanto, é que nenhuma delas conseguiu fechar um projeto ainda.

Textbroker

Textbroker é uma plataforma para conectar clientes a redatores de conteúdo que conheci há pouco tempo, então não tenho muitas referências para falar à respeito. A remuneração é feita por número de palavras, cujo valor varia de acordo com a sua classificação dentro do site. O preço por palavra inicial é baixo, 0,07 centavos de dólar.

Sites de freelas – Design

Para o povo que manja do “dizáin”, também existem plataformas segmentadas:

99Designs 

Plataforma exclusiva para designers, na qual o cliente escolhe o freela por meio de um concurso criativo. Existe também a possibilidade de fechar negócio diretamente com algum cliente com o qual já tenha trabalhado.

We Do Logos

O We Do Logos também conecta clientes e freelas por meio de concursos criativos para o desenvolvimento de logo, papelaria, site e outros serviços. Os valores pagos dependem do tipo de projeto e de sua complexidade.

Sites de freelas – Comunicação

E, ainda, uma plataforma para todas as áreas de comunicação:

Trampos.co

O Trampos.co é um site para encontrar empregos e freelas na área de comunicação e tem boas oportunidades para quem quer um freela full time ou de um projeto maior. As vagas costumam ser em agências ou empresas de Marketing, então é uma boa forma de encontrar clientes relevantes.

Capriche no seu perfil!

Conhecendo as principais plataformas de freelas, minha recomendação é: escolha uma para ser o foco de seu tempo e energia, criando boas propostas e melhorando cada vez mais seu perfil. Todo mundo sabe que nesses sites a concorrência é imensa e, se quiser fugir da escolha pelo preço mais baixo, não existe outra saída além de se posicionar por boas avaliações e trabalhos já realizados.

Só não deixe de viver o mundo freelance fora desses sites. Existem muitas empresas precisando de bons profissionais para dar suporte às suas estratégias e que sequer conhecem essas plataformas. Se quer ter melhores clientes e maior autonomia na busca por eles, pesquise, prospecte e venda!


Você utiliza alguma dessas plataformas de freela? Conte aqui nos comentários como é sua experiência! E não deixe de indicar algum site que possa ter ficado de fora!


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Luciane Costa

Luciane Costa

Formada em jornalismo e apaixonada por conteúdo digital. Virou freelancer porque precisava de uma grana extra e acabou descobrindo que adora trabalhar assim. Gaúcha e morando em São Paulo, é viciada em séries de detetives e adora cozinhar.
Luciane Costa

Luciane Costa

Formada em jornalismo e apaixonada por conteúdo digital. Virou freelancer porque precisava de uma grana extra e acabou descobrindo que adora trabalhar assim. Gaúcha e morando em São Paulo, é viciada em séries de detetives e adora cozinhar.

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9 respostas

  1. Só acontece comigo ou se tu se candidata para várias vagas do seu nicho tendo um port com projetos, certificados e tudo mais, mas chamam só a galera que já faz parte da plataforma há algum tempo !?

    1. Acontece também! O fato é que, com o tempo, seu perfil vai ganhando referência dentro da plataforma (avaliações de clientes, número de projetos, “estrelas”, etc). Por isso acho importante focar em uma única plataforma e construir sua marca lá…mt difícil ter bons resultados dividindo a sua energia entre todas…Abraço!

  2. Oi Luciane, gostei muito do post. Ajuda a quem está procurando novos freelas.
    Só um atento: eu escrevo no Meu Redator desde novembro do ano passado. A plataforma é nova mas funciona direitinho.

    Sobre o comentário da Anne, qual site a pessoa tem que pagar? O Meu Redator, Contentools, Rock Content não existe isso. O Redator não paga para pegar demandas de produção de textos.

    1. Oi, Maria Luiza! Que legal, bom saber sobre o Meu Redator!

      O comentário da Anne provavelmente foi para as plataformas como 99Freelas, Workana e etc. Infelizmente é muito difícil ter resultados sem pagar 🙁

      Bjs e obrigada pela sua colaboração!

  3. O que eu acho mais paradoxal (e ridículo) sobre esses sites é que eles oferecem vagas de EMPREGO pra pessoas, muito provavelmente, DESEMPREGADAS e para isso exigem que você PAGUE um valor. Então é tipo: preciso PAGAR pra conseguir emprego pra ganhar dinheiro. Ótimo.

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