Como ter reserva de emergência me ajudou a sair do CLT

reserva de emergência

Sair do CLT para encarar o mundo do empreendedorismo é uma decisão difícil. Além do medo do desconhecido, ainda temos o fato de os ganhos serem uma incógnita nesse começo.

Por isso, para te ajudar a tomar uma decisão, vou te contar um pouco sobre o que é reserva de emergência e como ter uma me ajudou a sair do CLT.

1. O que é reserva de emergência?

Reserva de emergência é um valor em caixa para imprevistos.

No livro Me Poupe!, a Nathalia Arcuri explica como funciona. Basicamente é o seguinte: se você é funcionário CLT ou funcionário público, sua reserva deve ser igual a seis vezes o seu custo de vida (detalhe, o quanto você custa no mês, não necessariamente seu salário!).

Caso você seja autônomo, freelancer ou empreendedor, sua reserva deve ser igual a doze vezes seu custo de vida (caso não tenha uma renda fixa, basta fazer uma média dos valores e saberá o quanto precisa poupar!).

>>Veja também o artigo finanças para freelancers e autônomos!<<

2. Para que serve a reserva de emergência?

Em uma explicação simples: reserva de emergência serve para imprevistos.

É importante saber que a única certeza que temos é que imprevistos acontecem e, geralmente, são os responsáveis por desregular as finanças. Com isso em mente, essa reserva é o backup que você precisa para se prevenir (e não apenas reagir) diante de dificuldades.

Vale salientar que, ao usar a reserva, é importante repor o quanto antes!

3. Como montar uma reserva?

No seu planejamento financeiro, você pode destinar uma porcentagem para sua reserva. Mas antes de tudo, saiba quanto você custa!

Agora sim, sabendo quanto você precisa ter em caixa, faça um planejamento e tenha disciplina. Saiba que essa atitude pode ser o que falta para que tome uma decisão com segurança.

4. Como eu usei minha reserva para sair do CLT?

Bem, para começar, nos dois últimos anos tomei duas decisões: a primeira era montar minha reserva de emergência (e acredite, foi essa decisão que me ajudou posteriormente a tomar varias decisões ousadas!); e a segunda, ter uma vida mais minimalista / essencialista.

Sobre a reserva:

Desde 2017 venho investindo na minha reserva de emergência. Claro que diminuindo o padrão de vida, fica mais fácil conseguir o montante mais rápido, porém essa é uma escolha pessoal, não é necessariamente uma regra!

Naquela época, eu ainda era CLT e podia contar com meu salário todo quinto dia útil na conta. A vantagem é que, dessa forma, consegui destinar fielmente um valor para investir nesse backup.

Ai você me pergunta “ok, mas e como isso te ajudou?”.

Pois bem, em julho de 2018 larguei meu emprego (super estável) para encarar um estágio (e ganhar bem menos). Em um primeiro momento, a primeira coisa que se pensa é “por que alguém faria isso?”. Vou te responder!

Eu já trabalhava há quase seis anos em um emprego que não era na minha área de formação (estudava Publicidade e Propaganda). Dessa forma, uma questão crucial veio à tona: arriscar entrar na minha área ou optar pela estabilidade?

Eu optei pela primeira opção (sem remorso e sem olhar para trás).

Foi com a certeza de que se tudo desse errado, eu ainda teria alguns meses para me recuperar, que tomei essa decisão.

Diga-se de passagem, que a reserva de emergência  pode ser o que falta para ter liberdade ou flexibilidade de escolha.

Eu consumi toda minha reserva com essa decisão? Por incrível que pareça, a resposta é não! Eu só mexi no montante uma vez, e logo consegui repor.

Como consegui não usar toda a minha reserva?

Foi sorte? Com certeza não. Naquela época minha jornada minimalista já tinha começado. E um detalhe que talvez valha a pena mencionar: moro sozinha desde março de 2017, pagava uma parte da mensalidade da faculdade e o estágio foi no oitavo semestre!

Ou seja, foi uma decisão ousada, mas que trouxe muitos frutos. Essa foi a oportunidade que dividiu águas.
Quase um ano depois de largar um emprego CLT para ser estagiária, eu tomei outra decisão: resolvi empreender!

Foi fácil? A resposta é, depende. Eu estava infeliz trabalhando em um emprego estável na área de marketing, e nesse meio tempo percebi que o que eu queria de verdade era ser Nômade Digital.

Sabendo o que eu queria (e sabendo que eu tinha um backup para caso tudo desse errado), a decisão foi mais “fácil”.
Sim, a palavra fácil entre aspas, porque uma decisão como essa ninguém consegue compreender. Principalmente em meio à crise financeira do Brasil.

A única coisa que me perguntavam era “você é louca?”, “não vê que vai ficar desempregada?”, “como pode largar um emprego estável?… E, a única coisa que eu pensava era “está tudo bem, está tudo sob controle!”.

Afinal, estava mesmo! Se tudo desse errado, eu ainda poderia recomeçar!

Uma frase que levo comigo para onde eu vou é “Enquanto uns choram, outros vendem lenço” de Mauricio Werner.

>>Veja também a história do Andre Souza.<<

O que isso quer dizer?

Que eu sempre vou buscar oportunidades, mesmo enquanto muitos só conseguem ver a “crise”. Veja os hábitos da carreira de freelancer e se inspire!

E você? Já esta trabalhando para ter a vida que deseja?

Michele Kataoka

Michele Kataoka

Formada em Publicidade e Propaganda, pós-graduanda em Gestão de Marketing e estudando Neuromarketing. Amante de Marketing com foco em resultado, produção de conteúdo e contar histórias. Escritora por amor, viajante por natureza e amante de finanças pessoais!
Michele Kataoka

Michele Kataoka

Formada em Publicidade e Propaganda, pós-graduanda em Gestão de Marketing e estudando Neuromarketing. Amante de Marketing com foco em resultado, produção de conteúdo e contar histórias. Escritora por amor, viajante por natureza e amante de finanças pessoais!

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